Solidão, nunca mais!

Solidão é um estado de alma.
Um vazio interior que nos obriga a uma busca constante na tentativa de preenchê-lo.
Fazemos amigos, frequentamos grupos sociais, estabelecemos uma família, mas apesar disso, esse sentimento desagradável continua nos infelicitando, impedindo nossa paz, impulsionando- nos a continuar a busca, aumentando a sensação de fracasso, trazendo ansiedade.

As queixas são muitas: " Sou casada, tenho tudo, marido bom, filhos saudáveis, entretanto não sei por que me sinto infeliz, vivo deprimida, não sinto alegria de viver!"
"Não tenho sorte no amor.
Meus relacionamentos não dão certo.
Gostaria de me casar e ter filhos."
"Não encontrei ninguém que me amasse, minha família não liga pra mim, Sou triste e só"

Você sofre solidão?
Sente-se só mesmo quando esta em uma festa rodeada de amigos ou vive com a família?
Quando isso acontece, o que você faz?
Chora, se queixa, se revolta.
Se julga marginalizado, incapaz e fraco?
Ou você é daquelas que diz: "Eu reajo, não me deixo abater.
Vou à luta.
Me ocupo, trabalho, não deixo tempo pra pensar.
Solidão é falta do que fazer"

Entretanto, tanto a revolta, a depressão, como a "fuga" ilusória dando um mergulho na agitação, trabalhando ou se aturdindo com festas e reuniões em demasia, só pioram a situação.
Em ambas as situações, a solução não foi encontrada e o vazio interior continuará mais forte do que nunca.

Aquela desculpa de pensar que "eu serei feliz quando tiver ou fizer aquilo" deixa de funcionar para quem já criou os filhos, aposentou-se ou não acha mais possível realizar sonhos que alimentou durante toda a vida.

Seja qual for a sua idade ou a forma como você enfrenta seus sentimentos de solidão, é preciso perceber que você não tem conseguido libertar-se deles porque acredita que ele seja provocado pelos acontecimentos e pessoas com as quais convive.
Isso não é verdade.
É seu estado interior de insatisfação que cria o vazio que o infelicita.
Por mais que você busque fora, não vai conseguir modificar um sentimento que é uma necessidade de seu espírito.

Comece eliminando a queixa e dando um tempo para sentir
as energias que passam através de você.
Descubra que pensamentos lhe causam bem estar.

É gratificante que os outros lhe dêem amor.
Mas é o amor que você sente que preenche seu vazio interior.
Por isso, aprenda a amar incondicionalmente a tudo e a todos.
Abra seu coração para a inspiração divina.
Você é um ser, uma vida!
Nada existe fora de Deus e seu corpo é santuário do Espírito Santo.
Ligando-se com ele, sua alma estará alimentada, você se sentira sereno e feliz,
pois ele te ajuda a carregar seus fardos, ainda que seja pesados.
Suas energias serão tão atraentes que todas as pessoas terão prazer em ficar ao seu lado.

Solidão é a distancia que você esta de sua essência interior.
Descubra sua verdadeira natureza e preencha o vazio de seu coração.
Encerrando Ciclos


"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário,perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho?

Terminou uma relação?

Deixou a casa dos pais?

Partiu para viver em outro país?

A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu...

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa,seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando afolha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir algumas recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e àsvezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.

Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos.

Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta e abra outra, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.

Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é."
Bom dia , povo!

Hoje ao acordar lembrei-me da lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees.
Vocês o conhecem? Pode ser muito significativo lembrar.

Aí vai:
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.
O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado.
Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo. Ele pode estar com frio, fome e sede. O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda. Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente...
Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele. Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.
Assim pode ser cada um de nossos dias, quando construímos ao nosso redor pontes.
E por falar em pontes, deixo-lhes a frase do dia.


"When you’re weary, feeling small
When tears are in your eyes,
I will dry then all
I’m on your side, oh, when times get rough
And friends just can’t be found
Like a bridge over troubled water
I will lay me down
Like a bridge over troubled water
I will lay me down"
Primeiras Palavras

A questão da formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativo-progressiva em favor da autonomia do ser dos educandos é a temática central em torno de que gira este texto.
Temática a que se incorpora a análise de saberes fundamentais àquela prática e aos quais espero que o leitor crítico acrescente alguns que me tenham escapado ou cuja importância não tenha percebido.

Devo esclarecer aos prováveis leitores e leitoras o seguinte: na medida mesma em que esta vem sendo uma temática sempre presente às minhas preocupaçes de educador, alguns dos aspectos aqui discutidos não têm sido estranhos a análises feitas em livros meus anteriores.
Não creio, porém, que a retomada de problemas entre um livro e outro e no corpo de um mesmo livro enfade o leitor.

Sobretudo quando a retomada do tema não é pura repetiço do que já foi dito. No meu caso pessoal retomar um assunto ou tema tem que ver principalmente com a marca oral de minha escrita.
Mas tem que ver também com a relevância que o tema de que falo e a que volto tem no conjunto de objetos a que direciono minha curiosidade.
Tem que ver também com a relaço que certa matéria tem com outras que vêm emergindo no desenvolvimento de minha reflexão.
É neste sentido, por exemplo, que me aproximo de novo da questão da inconclusão do ser humano, de sua inserço num permanente movimento de procura, que rediscuto a curiosidade ingênua e a crítica, virando
epistemológica.
É nesse sentido que reinsisto em que formar é muito mais do que puramente treinar
o educando no desempenho de destrezas e por que não dizer também da quase obstinaço com que falo de meu interesse por tudo o que diz respeito aos homens e às mulheres, assunto de que saio e a que volto com o gosto de quem a ele se dá pela primeira vez.
Daí a crítica permanentemente presente em mim à malvadez neoliberal, ao cinismo de sua ideologia fatalista e a sua recusa inflexível ao sonho e à utopia.

Daí o tom de raiva, legítima raiva, que envolve o meu discurso quando me refiro às injustiças a que são submetidos os esfarrapados do mundo.
Daí o meu nenhum interesse de, não importa que ordem, assumir um ar de observador imparcial, objetivo, seguro, dos fatos e dos acontecimentos.

Em tempo algum pude ser um observador "acizentadamente" imparcial, o que, porém, jamais me afastou de uma posiço rigorosamente ética.
Quem observa o faz de um certo ponto de vista, o que não situa o observador em erro.
O erro na verdade não é ter um certo ponto de vista, mas absolutizá-la e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele.

O meu ponto de vista é o dos "condenados da Terra", o dos excluídos. Não aceito, porém, em nome de nada, açoes terroristas, pois que delas resultam a morte de inocentes e a insegurança de seres humanos. O terrorismo nega o que venho chamando de ética universal do ser humano.
Estou com os árabes na luta por seus direitos mas não pude aceitar a malvadez do ato terrorista nas Olimpíadas de Munique.

Gostaria, por outro lado, de sublinhar a nós mesmos, professores e professoras, a nossa responsabilidade ética no exercício de nossa tarefa docente.
Sublinhar esta responsabilidade igualmente àquelas e àqueles que se acham em formaço para exercê-la.
Este pequeno livro se encontra cortado ou permeado em sua totalidade pelo sentido da necessária eticidade que conota expressivamente a natureza da prática educativa, enquanto prática formadora.
Educadores e educandos não podemos, na verdade, escapar à rigorosidade ética.
Mas, é preciso deixar claro que a ética de que falo não é a ética menor, restrita, do mercado, que se curva obediente aos interesses do lucro.
Em nível internacional começa a aparecer uma tendência em acertar os reflexos cruciais da 'nova ordem mundial', como naturais e inevitáveis.
Num encontro internacional de ONGs, um dos expositores afirmou estar ouvindo com certa freqüncia em países do Primeiro Mundo a idéia de que crianças do Terceiro Mundo, acometidas por doenças como diarréia aguda, não deveriam ser salvas,
pois tal recurso só prolongaria uma vida já destinada à miséria e ao sofrimento."* Não falo, obviamente, desta ética.
Falo, pelo contrário, da ética universal do ser humano. Da ética que condena o cinismo do discurso citado acima, que condena a exploraço da força de trabalho do ser humano, que condena acusar por ouvir dizer, afirmar que alguém falou A sabendo que foi dito B,
falsear a verdade, iludir o incauto, golpear o fraco e indefeso, soterrar o sonho e a utopia, prometer sabendo que não cumprirá a promessa, testemunhar mentirosamente, falar mal dos outros pelo


* A fala dos Excluídos em Cadernos Cede, 38. GARCIA, Regina L., VALLA Vícotr V., 1996.


gosto de falar mal. A ética de que falo é a que se sabe traída e negada nos comportamentos grosseiramente imorais como na perversão hipócrita da pureza em puritanismo.
A ética de que falo é a que se sabe afrontada na manifestaço discriminatória de raça, de gênero, de classe.
É por esta ética inseparável da prática educativa, não importa se trabalhamos com crianças, jovens ou com adultos, que devemos lutar.
E a melhor maneira de por ela lutar é vivê-la em nossa prática, é testemunhá-la, vivaz, aos educandos em nossas relaçes com eles.
Na maneira como lidamos com os conteúdos que ensinamos, no modo como citamos autores de cuja obra discordamos ou com cuja obra concordamos.
Não podemos basear nossa crítica a um autor na leitura feita por cima de uma ou
outra de suas obras.
Pior ainda, tendo lido apenas a crítica de quem só leu a contracapa de um de
seus livros.

Posso não aceitar a concepço pedagógica deste ou daquela autora e devo inclusive expor aos alunos as razões por que me oponho a ela mas, o que não posso, na minha crítica, é mentir.
É dizer inverdades em torno deles.
O preparo científico do professor ou da professora deve coincidir com sua retidão ética.
É uma lástima qualquer descompasso entre aquela e esta.
Formaço científica, correço ética, respeito aos outros, coerência, capacidade de viver e de aprender com o diferente, não permitir que o nosso mal-estar pessoal ou a nossa antipatia com relaço ao outro nos façam acusá-lo do que não fez são obrigaçes a cujo cumprimento devemos humilde mas perseverantemente nos dedicar.

É não só interessante mas profundamente importante que os estudantes percebam as diferenças de compreensão dos Faros, as posiçes às vezes antagônicas entre professores na apreciaço dos problemas e no equacionamento de soluçes. Mas é fundamental que percebam o respeito e a lealdade com que um professor analisa e critica as posturas dos outros.

De quando em vez, ao longo deste texto, volto a este tema.
É que me acho absolutamente convencido da natureza ética da prática educativa, enquanto prática especificamente humana.
É que, por outro lado, nos achamos, ao nível do mundo e não apenas do Brasil, de tal maneira submetidos ao comando da malvadez da ética do mercado, que me parece ser pouco tudo o que façamos na defesa e na prática da ética universal do ser humano.
Não podemos nos assumir como sujeitos da procura, da decisão, da ruptura, da opço, como sujeitos históricos, transformadores, a não ser assumindo-nos como sujeitos éticos. Neste sentido, a transgressão dos princípios éticos é uma possibilidade mas não é uma virtude. Não podemos aceitá-la.

Não é possível ao sujeito ético viver sem estar permanentemente exposto á transgressão da ética.
Uma de nossas brigas na História, por isso mesmo, é exatamente esta: fazer tudo o que possamos em favor da eticidade, sem cair no moralismo hipócrita, ao gosto reconhecidamente farisaico.
Mas, faz parte igualmente desta luta pela eticidade recusar, com segurança, as críticas que vêem na defesa da ética, precisamente a expressão daquele moralismo criticado. Em mim a defesa da ética jamais significou sua distorço ou negaço.

Quando, porém, falo da ética universal do ser humano estou falando da ética enquanto marca da natureza humana, enquanto algo absolutamente indispensável à convivência humana.
Ao fazê-lo estou advertido das possíveis críticas que, infiéis a meu pensamento, me apontarão como ingênuo e idealista.
Na verdade, falo da ética universal do ser humano da mesma forma como falo de sua
vocaço ontológica para o ser mais, como falo de sua natureza constituindo-se social e historicamente não como um "a priori" da História.
A natureza que a ontologia cuida se gesta socialmente na História.
É uma natureza em processo de estar sendo com algumas conotaçes fundamentais sem as quais não teria sido possível reconhecer a própria presença humana no mundo
como algo original e singular.
Quer dizer, mais do que um ser no mundo, o ser humano se tornou uma Presença no mundo, com o mundo e com os outros.
Presença que, reconhecendo a outra
presença como um "não-eu" se reconhece como "si própria".
Presença que se pensa a si mesma, que se sabe presença, que intervém, que transforma, que fala do que faz mas também do que sonha, que constata, compara, avalia, valora, que decide, que rompe.
E é no domínio da decisão, da avaliaço, da liberdade, da ruptura, da opço, que se instaura a necessidade da ética e se impõe a responsabilidade.
A ética se torna inevitável e sua transgressão possível é um desvalor, jamais uma
virtude.
Na verdade, seria incompreensível se a consciência de minha presença no mundo não significasse já a impossibilidade de minha ausência na construço da própria presença. Como presença consciente no mundo não posso escapar à responsabilidade ética no meu mover-me no mundo.
Se sou puro produto da determinaço genética ou cultural ou de classe, sou irresponsável pelo que faço no mover-me no mundo e se careço de responsabilidade não posso falar em ética.
Isto não significa negar os condicionamentos genéticos, culturais, sociais a que estamos submetidos.
Significa reconhecer que somos seres condicionados mas não determinados. Reconhecer que a História é tempo de possibilidade e não de determinismo, que o futuro, permita-se-me reiterar, é problemático e não inexorável.

Devo enfatizar também que este é um livro esperançoso, um livro otimista, mas não ingenuamente construído de otimismo falso e de esperança vã.
As pessoas, porém, inclusive de esquerda, para quem o futuro perdeu sua problematicidade - o futuro é um dado dado - dirão que ele é mais um devaneio de sonhador inveterado.

Não tenho raiva de quem assim pensa. Lamento apenas sua posiço: a de quem perdeu seu endereço na História.

A ideologia fatalista, imobilizante, que anima o discurso neoliberal anda solta no mundo. Com ares de pós-modernidade, insiste em convencer-nos de que nada podemos contra a realidade social que, de histórica e cultural, passa a ser ou a virar "quase natural". Frases como "a realidade é assim mesmo, que podemos fazer?" ou "o desemprego no mundo é uma fatalidade do fim do século" expressam bem o fatalismo desta ideologia e sua indiscutível vontade imobilizadora.
Do ponto de vista de tal ideologia, só há uma saída para a prática educativa: adaptar o educando a esta realidade que não pode ser mudada.
O de que se precisa, por isso mesmo, é o treino técnico indispensável à
adaptaço do educando, à sua sobrevivência.
O livro com que volto aos leitores é um decisivo não a esta ideologia que nos nega e amesquinha como gente.

De uma coisa, qualquer texto necessita: que o leitor ou a leitora a ele se entregue de forma crítica, crescentemente curiosa.
É isto o que este texto espera de você, que acabou de ler estas "Primeiras Palavras".

Palavras do Grande Mestre Paulo Freire
Olá, pessoal!

Muitos me perguntam por que a Filosofia me fascina e por que insisto que há lugar para generosas doses dela no mundo corporativo.

O que é filosofia, afinal?

Filosofia é um esforço.

Um esforço em direção a quê?

Todos os filósofos sempre entenderam que o homem precisa de alimento, cuidado, amor, passa-tempos, estudo e trabalho.

Porém, esses mesmo filósofos acreditam que não basta ter essas necessidades satisfeitas para que o homem se torne completo.

Eles acreditam que existiam objetivos mais nobres para a existência do homem, pois diferente dos outros animais que apenas vivem e satisfazem as suas necessidades, o homem tem o poder de questionar a sua origem, de se avaliar, de se conhecer e de tornar-se melhor.

Eles se interessam pelo motivo da existência humana e do universo.

O homem é um Ser que pergunta.

E suas perguntas não são apenas antigas, são também perguntas universais e acompanham a história do homem há milhares de anos, até hoje.

O esforço para responder a essas perguntas utilizando-se da razão, se chama Filosofia.

Nada, portanto, menos coerente do que banir a Filosofia e com ela a capacidade de pensar e tomar decisões.

Um dia de grandes aconteciementos a todos.

Beijos.
Lembra daquele "Joãozinho", de tantas piadas que a gente conta?

Daquele menino mal criado na escola?

Pois bem, todo mundo já ouviu falar, mas ningum nunca viu...

Enfim temos uma foto do Joãozinho com sua turma...
...não é preciso dizer quem ele é, pois você logo vai descobrir...







Proposta do Blog:

Apresentar e discutir formas modernas para se construir um Mundo Justo, onde a Educação e o Desenvolvimento Humano sejam as reais prioridades.